© Unsplash
A carne de aves é quase sempre mais aconselhada que a carne vermelha, principalmente em se tratando de carne processada, como salsichas e outros enlatados, apontados como prejudiciais e com alto risco cancerígeno.
PUB
Desde que a Agência Internacional para a Investigação do Cancro divulgou o alerta, cerca de 800 estudos relacionam a doença com o consumo de carne vermelha. Com base em tais estudos, como é vista hoje esta fonte de proteína? Veja seis alimentos ricos em proteínas e pobres em carboidratos
+Apresentadora de TV posta foto impactante de rara doença; conheça
Em 2015, um estudo acabou com a generalização de toda e qualquer carne vermelha como nociva, passando a separar a processada da natural: a primeira continua a ser classificada como do grupo 1 (dos alimentos mais cancerígenos) e as carnes vermelhas não processadas, passaram para o grupo A2, ou seja “provavelmente cancerígeno para o ser humano”.
Contudo, embora tais estudos apontem que o alimento tem capacidade de produzir câncer, não é apontada a porcentagem de risco. Ou seja, embora esteja no mesmo grupo, o consumo de carne não pode ser equiparado ao tabagismo - responsável por sete vezes mais casos de câncer do que a carne vermelha, segundo pesquisa divulgada no Reino Unido.
A Organização Mundial de Saúde mantém a orientação de que a carne vermelha é menos saudável do que a branca. Um dos motivos, é a presença de compostos químicos que se formam durante o processo de cozimento e que podem desenvolver tumores. O conselho dos especialistas permanece: manter uma alimentação bastante variada, onde o consumo de carne vermelha seja moderado e inferior ao de outras fontes de proteína.