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A NASA anunciou a intenção de financiar a pesquisa que ajudará a enviar um enxame de abelhas robôs para Marte a fim de explorar o Planeta Vermelho.
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A Sputnik Internacional falou com Sethu Vijayakumar, professor de robótica da Universidade de Edimburgo, e ex-juiz do show Robor Wars (Guerra de Robôs), sobre esse formato tecnológico.
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O especialista opina que as abelhas são boas para modelar os cenários de exploração local e depois processar os dados na aeronave-mãe, já que é provável que os insetos sejam muito sensíveis e aptos para cobrir várias áreas locais antes de regressarem à base.
No entanto, sublinhou que o conceito de enxames robóticos não é algo de novo, já sendo usado em várias áreas. A ideia principal é tentar criar uma rede informática que vai cobrir e depois devolver a informação.
Sethu Vijayakumar deu o exemplo da inspeção de uma aeronave comercial que atravessa o Atlântico e depois entra em um hangar. Uma pessoa vai procurar um dano físico, buscando rachaduras e vazamentos. "Claro que no futuro isso será automatizado", frisou.
As razões para isso são as seguintes: em primeiro lugar, as vantagens econômicas, pois é muito mais viável quando há um grupo de robôs com um padrão de comportamento programado. Em segundo, é mais confiável. As pessoas podem cometer erros.
O especialista ressalta que outra esfera onde esta tecnologia pode ser usada é a agricultura. "Vimos que cada vez mais questões de produção e segurança são resolvidas com o uso de robôs para colheita e vigilância da saúde de plantas".
Ele acrescentou que as abelhas são aptas para explorar os campos sem ter que se preocupar com o terreno desigual, rodas paradas na sujeira, etc. Ou seja, os robôs de abelhas poderão servir muito bem neste domínio. Com informações do Sputnik.