© Reuters / Ricardo Moraes
A sessão desta quarta-feira (4) do STF que negou o pedido de habeas corpus do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi repercutida por todo o mundo. Lula teve o pedido negado por 6 votos a 5 podendo, a partir de agora, ser preso após condenação em segunda instância.
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Veja a análise de alguns veículos internacionais:
O jornal espanhol “El País”, que tem uma versão em português, manteve um tempo real em seu site espanhol, acompanhando a votação, abaixo de uma matéria que explicava o significado da audiência desta quarta-feira.
No “NY Times”, uma matéria intitulada "Ex-Presidente do Brasil, "Lula", pode ser preso, diz tribunal" está como um dos destaques do site.
O texto ainda diz que "O país ainda está profundamente dividido em relação ao impeachment da sucessora escolhida por Lula, Dilma Rousseff, que foi destituída do cargo em 2016 sob a acusação de manipular o orçamento federal para esconder os crescentes problemas econômicos do país.
Sua expulsão pôs fim a 13 anos de governos liderados pelo Partido dos Trabalhadores de esquerda, um período em que a economia do Brasil cresceu, milhões de pessoas entraram na classe média e o perfil do país subiu no cenário global."
Também em destaque principal do site, a 'BBC' afirma que "Lula do Brasil deve começar a prisão, conclui regras da Suprema Corte".
No texto da 'BBC', consta que "Ele (Lula) tem uma liderança nas pesquisas de opinião. Seu Partido dos Trabalhadores disse que a decisão foi um "dia trágico para a democracia e o Brasil".
Os juízes do Supremo Tribunal decidiram contra ele por seis a cinco depois de uma sessão de maratona, que terminou na madrugada de quinta-feira."
O jornal francês 'Le Monde', também em destaque principal em primeira página, diz que "A Suprema Corte do Brasil dá sinal verde ao encarceramento do ex-presidente Lula"
E segue: "Por seis votos a cinco, os juízes rejeitaram seu pedido de habeas corpus. O chefe de Estado (2003-2010) foi condenado a mais de doze anos de detenção por corrupção em janeiro.
"Lula, presidente de 2003 a 2010, "pai do povo", figura da luta trabalhista sob a ditadura, condenado em janeiro a mais de doze anos de detenção por corrupção, não escapará da prisão. Por seis votos a cinco, os juízes recusaram-lhe um habeas corpus. A data de terça-feira, 10 de abril, é anunciada como a mais provável para seu encarceramento. Derrotado, Lula, acostumado a bravatas, desta vez não falou."
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