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"A decisão será impugnada pelos meios legalmente", declarou o advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, logo após a ordem de prisão decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, no início da noite desta quinta-feira (5). Martins ainda acrescentou que não haverá nenhum tipo de restrição com relação aos direitos do petista.
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O magistrado solicitou que Lula se apresente, espontaneamente, até as 17h desta sexta-feira (6), na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Ainda de acordo com a defesa, a decisão, de um lado, é frágil e será reformada nos tribunais superiores.
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"De outro lado, entendemos ser possível adotar instrumentos jurídicos para suspender qualquer medida que pudesse ser adotada", justificou o advogado, em entrevista a jornalistas. A apresentação de novos embargos Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre não está descartada, concluiu Martins.
Por meio de nota, a defesa do ex-presidente se pronunciou sobre o decreto de Moro. Leia na íntegra:
"A defesa sequer foi intimada do acórdão que julgou os embargos de declaração na sessão do julgamento do dia 23 de março. Em tese, ainda seria possível apresentar novos embargos de declaração ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A decretação da prisão agora é incompatível com a garantia da presunção da inocência."