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Cinco dos acusados pela morte da travesti Dandara dos Santos foram condenados na madrugada desta sexta-feira (6). Os acusados vão responder por crime triplamente qualificado: motivo torpe (homofobia), meio cruel e sem chance de defesa para a vítima.
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Em fevereiro de 2017, a vítima foi agredida com socos, chutes e golpes de pau e pedra em Fortaleza. De acordo com o G1, as penas foram individualizadas. Francisco José Monteiro de Oliveira Junior foi sentenciado a 21 anos de prisão em regime fechado por ter atirado na vítima.
Três acusados pegaram penas de 16 anos, cada. Jean Victor Silva Oliveira, que utilizou uma tábua durante o espancamento; Rafael Alves da Silva Paiva, que agrediu Dandara com chutes; e Francisco Gabriel dos Reis, que deu chineladas na vítima.
O quinto acusado, Isaías da Silva Camurça, foi condenado a 14 anos e 6 meses por ter proferido palavras ofensivas durante o espancamento.
As defesas de Jean e Rafael alegam que as penas foram elevadas, já que não foram determinantes para a morte de Dandara e vão recorrer da decisão.
O julgamento desta quinta-feira (5) durou 14 horas e 45 minutos até a leitura da sentença. Além dos cinco acusados, outras sete pessoas estão envolvidas no assassinato. Quatro são menores e cumprem medida socioeducativa. Dois permanecem foragidos. Já o último suspeito, Júlio Cesar Braga, foi retirado do julgamento por falta de provas.
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