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O campus leste da universidade, onde a EACH funciona, foi interditado pela Justiça, devido à contaminação do solo. O terreno foi usado como depósito de dejetos resultantes da dragagem do Rio Tietê. Além de parte da área estar contaminada por substâncias tóxicas, existe acúmulo de gás metano no subsolo. As atividades foram, então, remanejadas para faculdades particulares e outras unidades da instituição.
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No entanto, as instalações oferecidas não agradaram aos professores. Segundo o comunicado, assinado pela comissão de graduação da EACH, os espaços disponibilizados têm “número insuficiente de salas, salas com capacidade limitada e sem recursos”. Além disso, a transferência das atividades para esses locais acarretaria na “fragmentação dos turnos” e “dificuldades evidentes de deslocamento para atividades docentes e discentes”.
A direção da unidade se comprometeu a buscar instalações que atendam às necessidades pedagógicas. “Lamentamos profundamente os transtornos causados pela situação, e trabalharemos em conjunto para a busca de soluções negociadas com a comunidade”, destaca a nota emitida pela EACH na noite de hoje (21).
Na semana passada, estudantes protestaram em frente à reitoria da instituição, no Campus Butantã, na zona oeste da cidade, contra a falta de aulas na zona leste. A unidade, que tem cerca de 6 mil alunos e 270 docentes, já tivera as aulas suspensas, em dezembro do ano passado, por causa de uma infestação de piolhos de pombo.