© Alan Santos/PR
Em documento apresentado nesta segunda-feira (9) com denúncia ao "quadrilhão do MDB", o Ministério Público Federal afirmou que o coronel aposentado da Polícia Militar João Batista Lima Filho tinha, na suposta organização criminosa, o papel de auxiliar políticos na arrecadação de propina. Em especial o presidente Michel Temer.
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A denúncia foi entregue pelo MPF à Justiça Federal de Brasília e aceito na segunda, informa o G1. Com isso, amigos próximos de Temer, o coronel Lima e o advogado José Yunes, se tornaram réus por supostamente integrarem uma organização criminosa.
"Seu papel na organização criminosa era o de auxiliar os demais integrantes do núcleo político na arrecadação da propina, em especial seu líder, Michel Temer, conforme já narrado na peça acusatória", diz o MPF no documento.
O coronel foi preso pela Polícia Federal, acusado pela Procuradoria Geral da República (PGR) de ser um dos intermediários de propina que supostamente seria paga ao presidente Temer no caso do decreto de portos.
Relatos de Ricardo Saud, ex-diretor da JBS, e do operador financeiro Lucio Funaro a respeito do coronel aposentado são citados no documento do Ministério Público, que relembra ainda os documentos relacionados a Temer, encontrados na empresa Argeplan, de propriedade de Lima.
"Tais elementos indicam que João Baptista Lima Filho faz a gestão do recebimento de recursos e doações de campanha para Michel Temer há edécadas e corroboram tudo o quanto exposto acerca das condutas mais recentes do Coronel Lima no âmbito da organização criminosa", afirma o MPF.
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