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Após mais de meia tonelada de maconha sumir de um depósito na cidade de Pilar, na Argentina, oito policiais foram demitidos. Quatro deles deram a mesma justificativa, quando questionados sobre o sumiço da droga: foi comida por ratos.
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Como a história pareceu muito absurda, o juiz Adrián González Charvay não se convenceu e pediu esclarecimentos a especialistas da Universidade de Buenos Aires. Estes garantiram que os animais nunca confundiriam maconha com alimento, noticia o G1.
Mesmo que na remota hipótese isso acontecesse, seria preciso um grupo muito grande de roedores para consumir uma quantidade tão grande da droga, além de, certamente, os animais teriam sido encontrados e muitos deles mortos.
O jornal argentino “Clarín” informa que a droga estava no depósito havia dois anos e fazia parte de uma carga de 6 toneladas. Depois de uma recente conferência, porém, foi constatado que havia apenas 5,46 toneladas no local.
Imediatamente, o ex-comissário de polícia Javier Specia ficou como principal suspeito. Ele deixou o o cargo este mês e foi substituído por Emilio Portero. Specia foi um dos que atribui o sumiço aos ratos, juntamente com três de seus ex-subordinados.
No dia 4 de maio, os quatro policiais terão que se apresentar ao juiz que comanda a equipe de investigação. Charvay determinará se o desaparecimento foi resultado de negligência ou um ato deliberado dos policiais.
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