© Reprodução/ facebook/ Universidade de Binghamton
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O universitário brasileiro João Souza, aluno do primeiro ano de engenharia da Universidade de Binghamton, de Nova York, morreu esfaqueado na noite do último domingo (16). O jovem de 19 anos estava em seu dormitório, no campus da universidade, quando foi atacado por um colega, por volta das 22h30 (hora local). A vítima chegou a ser socorrida e levada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Após ser flagrado pelas câmeras de segurança da instituição, o suspeito foi detido nesta segunda-feira (17). As imagens mostram um jovem de pela clara, que no dia do crime usava um capuz escuro e vestia calças do mesmo tom. Ele teria fugido a pé do local após esfaquear o colega.
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A universidade emitiu um comunicado afirmando que o crime não parecia se tratar de um ato aleatório, suspeitando que o aluno era alvo do suspeito. "Infelizmente, vivemos numa época em que a violência faz parte da sociedade e, numa universidade de mais de 17 mil alunos e vários milhares de professores e funcionários, há ocasiões em que a violência invade nosso campus", disse o presidente da universidade, Harvey G. Stenger.
A vítima morava nos Estados Unidos desde que cursava a oitava série, segundo um antigo amigo de escola informou ao site de notícias Pressconnects. "Era um cara ótimo, sempre sorrindo e contando piadas", comentou Sammy Landino à imprensa local, em declaração reproduzida pelo G1. Ele e João Souza estudaram juntos durante anos, até se formarem em um colégio de Nova York, em 2017, onde o brasileiro era conhecido como estrela de futebol.
Este não seria o primeiro caso de assassinato entre alunos no campus da Universidade de Binghamton, segundo o site americano. A aluna de enfermagem Haley Anderson, de 22 anos, também teria sido encontrada morta em uma residência, em março deste ano. O crime tornou o colega de curso Orlando Tercero o principal suspeito. Após a morte, ele fugiu para a Nicarágua.