© Rodolfo Buhrer/Reuters
A organização do acampamento pró-Lula alugou um terreno a 1 km da Polícia Federal, em Curitiba, para o pernoite e a alimentação dos manifestantes. A militância diz que continuará realizando os atos políticos em frente à PF, onde o ex-presidente Lula está preso desde o dia 7 de abril.
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As tendas e as barracas já estão sendo transferidas para o novo terreno, alugado, por enquanto, pelo período de um mês. A organização ainda avalia outros locais para dar continuidade ao acampamento, caso Lula continue preso na Superintendência da Polícia Federal.
Segundo acordo firmado entre o PT e a CUT (Central Única dos Trabalhadores) com o governo do Paraná, os manifestantes têm até as 18h desta terça-feira (17) para liberar a região em frente à PF, onde poderão permanecer apenas quatro barracas.
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Na última sexta-feira (13), a Justiça do Paraná havia fixado multa diária de R$ 500 mil para os manifestantes que permanecessem em frente à PF, à revelia de liminar que proibiu a montagem do acampamento na região. A Justiça argumentou que moradores estavam sendo prejudicados por falhas na iluminação pública e na coleta de lixo.
DILIGÊNCIA
Nesta terça (17) à tarde, parlamentares da Comissão de Direitos Humanos do Senado realizarão uma diligência para verificar as condições de encarceramento do ex-presidente.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que a preocupação não é com as instalações, mas com o isolamento de Lula e sua saúde. Com informações da Folhapress.