© Adolfo Pinheiro / Divulgação
A Justiça de São Paulo tornou réus seis ex-presidentes do Metrô por improbidade administrativa pela compra de 26 trens por R$ 615 milhões que ficaram parados porque a linha 5-Lilás não estava pronta. A decisão do juiz Adriano Marcos Laroca foi divulgada nesta quarta-feira (18). Entre os acusados, está o atual secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissoni.
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Também viraram réus:
Paulo Menezes de Figueiredo - atual presidente do Metrô
Sérgio Avelleda - ex-presidente do Metrô e atual chefe de gabinete da Prefeitura de SP
Jorge Fagali - ex-presidente do Metrô
Peter Walker - ex-presidente do Metrô
Luiz Antonio Pacheco - ex-presidente do Metrô
Jurandir Fernandes - ex-secretário de Transportes Metropolitanos
Laércio Biazzotti - ex-executivo do governo de São Paulo
David Turubuk- ex-executivo do governo de São Paulo
O Metrô terá de responder judicialmente sobre o caso. Na decisão, o magistrado afirma que “segundo informações técnicas constantes dos autos, o teste definitivo do trem só poderia ser realizado na própria linha e, mesmo estando os trens parados sem uso em diversos locais, há mais ou menos quatro anos, além de outros desgastes do produto adquirido, e também o serviço de assistência técnica que pode ter sido afetado, exigindo nova contratação”.
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Há oito anos, o o governo de São Paulo determinou paralisação das obras da linha onde os trens seriam empregados por conta de denúncias de irregularidades no processo de licitação. Os responsáveis pelas obras foram condenados recentemente. Mesmo com a paralisação, o ex-governador Geraldo Alckmin comprou os trens em 2011. Na ação, que agora foi aceita, o promotor Marcelo Millani afirmou que "os trens estão abandonados e foram vandalizados".
Procurados, o Metrô, a Secretaria de Transportes Metropolitanos e a chefia de gabinete da Prefeitura de São Paulo não responderam.