Ex-presidentes do Metrô viram réus por compra de trens por R$ 615 mi

Mais de 20 comboios ficaram parados porque Linha 5-Lilás ainda não estava pronta

© Adolfo Pinheiro / Divulgação

Brasil Transporte 18/04/18 POR Notícias Ao Minuto

A Justiça de São Paulo tornou réus seis ex-presidentes do Metrô por improbidade administrativa pela compra de 26 trens por R$ 615 milhões que ficaram parados porque a linha 5-Lilás não estava pronta. A decisão do juiz Adriano Marcos Laroca foi divulgada nesta quarta-feira (18). Entre os acusados, está o atual secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissoni.

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Também viraram réus:

Paulo Menezes de Figueiredo - atual presidente do Metrô

Sérgio Avelleda - ex-presidente do Metrô e atual chefe de gabinete da Prefeitura de SP

Jorge Fagali - ex-presidente do Metrô

Peter Walker - ex-presidente do Metrô

Luiz Antonio Pacheco - ex-presidente do Metrô

Jurandir Fernandes - ex-secretário de Transportes Metropolitanos

Laércio Biazzotti - ex-executivo do governo de São Paulo

David Turubuk- ex-executivo do governo de São Paulo

O Metrô terá de responder judicialmente sobre o caso. Na decisão, o magistrado afirma que “segundo informações técnicas constantes dos autos, o teste definitivo do trem só poderia ser realizado na própria linha e, mesmo estando os trens parados sem uso em diversos locais, há mais ou menos quatro anos, além de outros desgastes do produto adquirido, e também o serviço de assistência técnica que pode ter sido afetado, exigindo nova contratação”.

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Há oito anos, o o governo de São Paulo determinou paralisação das obras da linha onde os trens seriam empregados por conta de denúncias de irregularidades no processo de licitação. Os responsáveis pelas obras foram condenados recentemente. Mesmo com a paralisação, o ex-governador Geraldo Alckmin comprou os trens em 2011. Na ação, que agora foi aceita, o promotor Marcelo Millani afirmou que "os trens estão abandonados e foram vandalizados".

Procurados, o Metrô, a Secretaria de Transportes Metropolitanos e a chefia de gabinete da Prefeitura de São Paulo não responderam.

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