© Reuters - Rodolfo Buhrer
A ex-presidente Dilma Rousseff pretende visitar o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (23), na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. O petista ocupa uma "sala especial" no local, desde o último dia 7, por determinação do juiz Sérgio Moro.
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O magistrado, responsável pela Lava Jato em primeira instância, também proibiu que o ex-presidente receba a visita de amigos. Apenas advogados e familiares estão autorizados a ver o político, condenado a 12 anos e um mês, em regime fechado, por corrupção e lavagem de dinheiro.
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Governadores de estados brasileiros, o ganhador do Nobel da Paz Adolfo Peréz, e o teólogo Leonardo Boff já tentaram acesso ao ex-presidente, mas foram barrados pela Justiça.
Na semana passada, integrantes da Comissão de Direitos Humanos do Senado conseguiram fazer uma vistoria na cela de Lula e puderam conversar com o petista. Eles não flagraram irregularidades no espaço, mas se disseram preocupados com o isolamento do político. Esta semana, uma comitiva de deputados também tentará fazer uma diligência.
A previsão é de que Dilma chegue à PF por volta das 13 horas. O PT tem reivindicado o direito de o ex-presidente receber visitas. Segundo o partido, o benefício é garantido por tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, e também pela Lei de Execução Penal brasileira.