© Adriano Machado / Reuters
O PSDB paulista expulsou do partido nesta segunda-feira (23) o prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, e o ex-prefeito de Botucatu João Cury, nomeado secretário de Educação do estado.
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O presidente do diretório da sigla em São Paulo, Pedro Tobias, notificou ambos da decisão.
No caso de Maranhão, a expulsão do partido ocorre por ele ter anunciado apoio ao governador Márcio França (PSB) na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, no lugar de João Doria (PSDB).
Em 2015, o prefeito de Rio Grande da Serra chegou a ser alvo de um processo de expulsão por ter apoiado Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB-MG) na eleição de 2014, mas o caso foi arquivado.
Já João Cury, segundo o presidente do diretório, abriu mão de se candidatar a deputado federal em outubro deste ano para assumir uma secretaria no governo de França pelos próximos nove meses.
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Embora não tenha declarado que estará ao lado do pessebista nas eleições, tucanos leram no gesto que ele escolheu um lado ao deixar o partido com uma candidatura na mão.
Tobias justificou a expulsão de Cury com o argumento de que ele desrespeitou os incisos III e V do art, 15 do estatuto partidário, o que configura "irrefutável transgressão ética".
As expulsões não passaram pelo crivo da executiva do diretório e foram decisões do presidente do diretório, que fez as desfiliações sumárias.
Nesta segunda, o PSDB também expulsou o prefeito de Bariri, Paulo Henrique de Barros Araújo, preso no sábado (21), acusado de ter abusado de uma criança. Com informações Folhapress.