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O papel de Sandrinho em 'A Próxima Vítima', de 1995, é um dos papeis mais marcantes da carreira de André Gonçalves, hoje contratado da Record. Em conversa com Fábio Porchat, o ator relembrou a época da novela global e os problemas em viver um homossexual há mais de 20 anos no horário nobre.
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"Passei maus bocados por ter feito o Sandrinho. Apanhei, fui perseguido, tomei ovada. Não foi só esse episódio, tive de andar de segurança por três meses, fui ameaçado de morte, perseguido por um grupo do bairro que eu morava", disse.
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E continuou: "São personagens incríveis que ajudam a desmistificar esses dilemas, a abrir a cabeça das pessoas, apesar de a gente ter retrocedido bastante em termos de violência contra a liberdade do outro", opinou o artista.
André se prepara para viver outro papel memorável, dessa vez na emissora do Bispo Edir Macedo: o ator será o criminoso Barrabás, que foi crucificado ao lado de Jesus e solto a pedido da multidão.