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O Brasil espera alcançar um acordo com os Estados Unidos até o dia 30 de abril, data em que expira a suspensão da aplicação da sobretaxa do aço exportado ao país. Essa suspensão do aumento da tarifa do aço foi dada há um mês para um grupo de países, como Argentina, Coreia do Sul, Austrália e União Europeia, além do Brasil, para que os países pudessem negociar o tema com os Estados Unidos.
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O presidente do Conselho diretor do Instituto Aço Brasil (IABr), Alexandre Lyra, disse que a expectativa é de que o impacto para o Brasil seja o "menor possível". Segundo ele, os Estados Unidos já fizeram uma sinalização de que o país poderá adotar um sistema de "cotas". Essa ferramenta, segundo a entidade, já foi utilizada pelos Estados Unidos na década de 1980.
Por esse sistema, o país pode definir um volume de determinado produto que poderá ser exportado para lá, e cada que País que exporta aos Estados Unidos definiria a participação de cada empresa nesse total. No entanto, não há qualquer detalhe como esse sistema funcionaria caso esse mecanismo for, de fato, adotado.
"Nós ainda estamos trabalhando para a exclusão do semiacabado, por entendermos que essa é uma necessidade americana", disse o presidente executivo do IABR, Marco Polo de Mello Lopes. Ele lembrou que hoje 80% da exportação do Brasil de aço aos Estados Unidos são de semiacabados. Com informações do Estadão Conteúdo.