Rodrigo Santoro rebate críticas por ser 'certinho demais'

"Eu quero ser o mais legal possível, quero respeitar as pessoas", disse o ator

© Reuters/Mario Anzuon

Fama posicionamento 25/04/18 POR Folhapress

Aos 42 anos e com a carreira já consolidada no cinema e na TV norte-americana, Rodrigo Santoro comemora suas mais recentes conquistas: além de o papel na série Westworld, ele está descobrindo a paternidade. Casado com a atriz Mel Fronckowiak, o ator é pai de Nina, de 11 meses.

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Em entrevista à revista Ela do mês de abril, Santoro falou sobre a família e também sobre seu papel na série: ele vive um robô caubói com desvios de caráter. "A série tem muitas camadas que permitem analogias com o que estamos vivendo: a tecnologia que tomou conta das nossas vidas, a noção de manipulação social, o julgamento da ética e da moral", analisa ele, que se considera um "certinho".

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"A ética deve ser muito discutida em um país que fala tanto de corrupção. Mas é complicado incentivar alguém a ser ético num lugar onde isso é visto como ser babaca. O legal é o rebelde, o polêmico. Já ouvi muito: 'ah, mas você é tão certinho, tão correto'. Desculpa se minha vida é chata para você, mas por enquanto, estou fazendo tudo certo, porque eu quero ser o mais legal possível, quero respeitar as pessoas. Se você quiser, eu crio alguma coisa para dar uma agitada na minha imagem (risos)".

Ainda sobre a indústria do entretenimento, Santoro comemora os avanços das minorias e torce para que os latinos sejam os próximos a lutar por mais espaço e reconhecimento no cinema. Ele conta que sofreu com papeis estereotipados no início da carreira.

"No início, eu lia os roteiros e tinha sempre que procurar o Raúl, o Ramírez e o González, sempre aqueles personagens esterotipados, os traficantes de drogas. Hollywood teve agora uma revolução fundamental e muito bem sucedida, por causa do filme "Pantera Negra", que bateu todos os recordes de bilheteria com protagonistas negros. Eu não me surpreenderia, e aliás, adoraria, se o próximo movimento fosse dos latinos ou dos asiáticos", analisa. Com informações da Folhapress. 

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