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Um vírus gigante descoberto por pesquisadores em uma lagoa no Pantanal pode ajudar no diagnóstico de doenças. A pesquisa sobre o Tupã, como os estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais batizaram o vírus considerado "o mais longo" do mundo, revelou que o seu DNA complexo pode ajudar a identificar doenças como a dengue. Segundo reportagem da TV Record, o vírus é 50 vezes maior que os já conhecidos e pode chegar a 2,3 micrômetros (unidade de medida equivalente à milésima parte do milímetro).
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O nome "Tupã" foi escolhido para homenagear a tribo indígena de mesmo nome. Embora todo vírus seja considerado "invisível", podendo ser visto apenas através de microscópio, este foi considerado gigante pelo fato do seu genoma conter um milhão e 500 mil pares de letras químicas de DNA, número muito maior que o geralmente encontrado em algumas bactérias.
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Agora os pesquisadores estudam como, através do Tupã, podem ser produzidas proteínas para facilitar o diagnóstico de patologias.