© Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Os deputados Alceu Moreira (PMDB-RS) e Jorge Solla (PT-BA) trocaram ofensas, nessa quarta-feira (25), durante a votação dos destaques da medida provisória que autoriza o Instituto Chico Mendes (ICMbio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, a selecionar sem licitação um banco público para criar e gerir um fundo formado pelos recursos arrecadados com a compensação ambiental.
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O motivo da discussão foi a obstrução dos petistas em protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os partidos de oposição protestam há três semanas contra a decisão, e o tema domina grande parte dos pronunciamentos no plenário da Câmara. Moreira chegou a chamar o ex-presidente de “Lularápio”. Jorge Solla rebateu.
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Mais cedo, petistas já haviam protestado contra a decisão da Justiça de impedir que Lula seja visitado pelo médico para acompanhar o câncer na laringe que tratou há alguns anos. Deputados de partidos da base, no entanto, ressaltaram que o ex-presidente deve cumprir a pena que lhe foi imposta.
Os deputados Delegado Éder Mauro (PSD-PA) e Zé Geraldo (PT-PA) também bateram boca.
Cadastro positivo
O clima da sessão também esquentou depois que o líder do Psol, deputado Ivan Valente (SP), acusou parlamentares de terem recebido dinheiro para defender o projeto de lei que altera o cadastro positivo para incluir obrigatoriamente os dados de pagamento de todos os consumidores e pessoas jurídicas. Esses dados serão repassados a birôs de crédito – como Serasa e SPC – e gerar uma nota para cada consumidor.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, exigiu que Valente encaminhe à Corregedoria da Câmara as provas e os nomes das pessoas que acusa de ter recebido dinheiro em troca de apoio.