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A filha e a viúva de Marielle Franco, Luyara e Mônica, entraram com ação judicial contra a desembargadora Marília Castro Neves nesta quinta-feira (26). A magistrada está sendo acusada de difamar a vereadora do PSOL, assassinada brutalmente no Rio de Janeiro, pelas redes sociais.
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Como apurado pelo jornalista Ancelmo Gois, no O Globo, o advogado da acusação, João Tancredo, alega que Marília reiterou “a ofensa que fez a Marielle em uma tentativa de desculpas à professora com Síndrome de Down”.
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Em seu primeiro post sobre a vereadora, a desembargadora disse que Marielle estava “engajada com bandidos”, que “foi eleita pelo Comando Vermelho” e “provou o remédio que receitava” com a sua morte. A declaração foi publicada um dia após o assassinato da vereadora, que aconteceu em 15 de março.
Em nova publicação, Marília discriminou portadores de síndrome de down, ironizando uma notícia sobre a primeira professora brasileira com down, Debora Seabra. Na sequência, ela publicou um pedido de desculpas, que foi citado pela defesa de Marielle.