© Reuters
“A intensidade das buscas e a amplitude das operações aumentam, não diminuem”, afirmou nesta segunda-feira o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, em entrevista à imprensa na Base Aérea Pearce, na cidade australiana de Perth.
PUB
De acordo com a Autoridade Australiana de Segurança Marítima, participam das operações de busca dez aviões e dez barcos, aos quais se juntou o navio australiano Ocean Shield, que leva um detetor de caixas-pretas e um submarino não tripulado.
A Autoridade de Segurança Marítima informou, em nota, que algumas partes da zona de buscas – situada a cerca de 1.850 quilômetros a oeste da cidade de Perth – serão afetadas por nebulosidade e chuvas. Ontem, um avião militar australiano avistou quatro objetos de cor laranja de mais de 2 metros em uma área de cerca de 9 quilômetros dentro da zona demarcada para as buscas, informou a rede de televisão local ABC.
Os objetos detetados no local. onde foi colocada uma boia com GPS, ainda têm de ser analisados para determinar se estão relacionados com o avião desaparecido.
Desde que o avião da Malaysia Airlines desapareceu, vários satélites captaram imagens de objetos no Oceano Índico, mas, até agora, nenhum dos que foram recuperados foi confirmado como pertencente à aeronave, que partiu da capital malaia, Kuala Lumpur, para Pequim e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos depois de levantar voo. As caixas-pretas ajudariam a explicar o desaparecimento do avião, sobre o qual apenas se sabe que se desviou da rota, depois de desligados os sistemas de comunicação.
O desaparecimento do avião desencadeou uma operação internacional sem precedentes, em que mais de duas dezenas de países foram alterando as zonas de busca do Golfo da Tailândia, ao Mar do Sul da China, ao Estreito de Malaca, às ilhas de Andaman até se fixarem no Índico.