© Tânia Rêgo/Agência Brasil
Dos 159 homens detidos em ua operação policial contra a milícia em um sítio em Santa Cruz, 114 deixaram o Complexo Penitenciário de Gericinó na quinta-feira (26). Segundo o G1, espera-se que outros 23 saiam ao longo deste sexta-feira (27).
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Ao todo, 137 detentos tiveram a prisão preventiva revogada pelo juiz Eduardo Marques Hablitschek, da 2ª Vara Criminal de Santa Cruz.
Alex Sandro Silva de Paula foi o primeiro a sair do presidio de Gericinó na quinta-feira. "Alívio, muito alívio! Foram quase 20 dias de sufoco. A gente ficou mais preocupado com nossos familiares aqui fora", disse. Nove presos já tinham deixado a prisão antes das 14h15. Os agentes do presídio disseram que só receberam, até o momento, nove alvarás e que todos foram cumpridos.
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Um dos primeiros homens que deixaram o local nessa quinta, Alexandre Mourão, afirmou que os detentos foram maltratados pela Polícia Civil.
"Foi uma festa em que as pessoas entraram e pagaram o ingresso. A polícia foi muito cruel, tanto no sítio quanto na Cidade da Polícia. Fomos agredidos a socos, pontapés, há relatos de agressões até mais sérias", disse Mourão. "O estado está nos deixando sequelas que jamais serão apagadas", completou.
A polícia não comentou as acusações.
Segundo outro preso, Anderson dos Santos, entre os 21 homens que devem permanecer em prisão preventiva, "tem inocentes".