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Diariamente, três pacientes morrem por falta de um leito na unidade de terapia intensiva (UTI) no Rio de Janeiro. Os dados são da Defensoria Pública do estado e foram divulgados neste sábado (28) pela revista Veja.
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Em média, são 1.095 vítimas da falta de leitos por ano no estado, quase o mesmo número de mortos pelas armas da polícia, que fez 1.127 vítimas em 2017.
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Ainda de acordo com a publicação, o cálculo baseia-se apenas nos pedidos de ordem judicial para obrigar o poder público a oferecer vaga a doentes em estado crítico. Sendo que 60% dos pacientes que ganham ação para obter um leito acabam morrendo por conta da espera, pois o prazo médio para obter uma vaga na UTI passou de 24 para 72 horas.
“Mesmo quando o paciente é transferido, a demora já agravou seu quadro de maneira irreversível”, explica Thaísa Guerreiro, coordenadora de Saúde e Tutela Coletiva da Defensoria Pública, à revista.