© Hannah Mckay / Reuters
DANIEL E. DE CASTRO - Responsáveis por mudar o patamar do jogo de duplas no tênis, os americanos Bob e Mike Bryan completam 40 anos neste domingo (29) novamente em alta.
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Não são apenas os números superlativos que fazem os gêmeos serem considerados os maiores duplistas da história. O domínio que os irmãos nascidos em 29 de abril de 1978, na Califórnia, inauguraram em 2003 contribuiu para a especialização da modalidade.
Juntos, eles já conquistaram 16 títulos de Grand Slam e 116 no total, foram campeões olímpicos em Londres-2012 e da Copa Davis (2007) e lideraram o ranking mundial por 438 semanas.
Desde então, vários tenistas passaram a se dedicar exclusivamente às duplas, tornando o outrora considerado jogo de clube muito mais competitivo. Os brasileiros Marcelo Melo e Bruno Soares, que se consagraram jogando duplas, são exemplos de atletas que tiraram proveito dessa mudança.
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Os inseparáveis irmãos, que começaram a jogar com seis anos, tornaram-se também um sucesso de marketing. Mike, destro, e Bob, canhoto, se completam em quadra. A comemoração deles pulando e batendo o peitoral virou marca registrada.
A piada no mundo do tênis, segundo relato do The New York Times, é que por mais longeva que fosse uma dupla, ela não teria os nove meses de convivência na gestação que os americanos tiveram.
Desde o fim de 2015, os gêmeos não lideraram mais o ranking da ATP. O último título de Grand Slam deles foi o Aberto dos EUA, em 2014. Apesar disso, Bob e Mike não deixaram de ganhar torneios ou saíram do top 20.
Em 2018, eles parecem capazes de voltar aos tempos dos grandes feitos. Venceram dois Masters 1.000 seguidos nos EUA em março e são a segunda melhor dupla da temporada. Assim como Roger Federer e Serena Williams, os agora quarentões sabem usar o tempo a seu favor. Com informações da Folhapress.