Merkel, Macron e May tentam manter EUA no acordo com Irã

Três líderes tiveram conversa por telefone neste domingo

© REUTERS/Fabrizio Bensch

Mundo diplomacia 29/04/18 POR Ansa

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, concordou neste domingo (29) com o presidente da França, Emmanuel Macron, e a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, sobre a importância de os Estados Unidos permanecerem no acordo nuclear com o Irã.

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A conversa por telefone entre os três líderes acontece logo depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, sinalizou que deveria procurar um "terreno comum" para negociar um novo acordo.

+ Irã reafirma que acordo nuclear não é negociável

"Os três reiteram a disposição de elaborar, em um texto mais amplo com a presença de todos os envolvidos, medidas adicionais em relação a duração das restrições nucleares e outros temas", declarou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, em comunicado.

As partes também concordaram sobre a importância do acordo como a melhor maneira de neutralizar a "ameaça de um Irã com armas nucleares", embora tenham apontado que existem alguns elementos que o acordo não cobre, ou seja, "mísseis balísticos".

Com isso, os três líderes não excluem "um novo acordo". De acordo com o conselheiro para a Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, Trump não está decidido sobre a continuação no acordo.

Em janeiro, o republicano pediu ao congresso norte-americano e aos aliados da União Europeia que resolvessem "falhas" no plano.

A posição do chefe da Casa Branca deve ser anunciada no próximo dia 12 de maio. No entanto, segundo a imprensa local, o presidente iraniano, Hassan Rohani, disse ao Macron que o acordo nuclear internacional de 2015 "não é negociável de forma alguma".

Durante o telefonema, os três líderes ainda afirmaram que o governo de Trump não deve impor impostos sobre bens da União Europeia porque a UE se defenderá para proteger seus interesses.

Os Estados Unidos não devem tomar nenhuma medida comercial contra a UE, caso contrário, a UE estará pronta para defender seus interesses no âmbito das regras multilaterais de comércio ", disse o porta-voz. Com informações da Ansa. 

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