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Pelo menos 26 combatentes, na maioria iranianos, morreram na sequência dos mísseis disparados contra "posições militares" governamentais nas províncias de Hama e Aleppo, na noite de domingo (29), anunciou nesta segunda (30) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
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"Ao menos 26 militares morreram, incluindo quatro sírios e combatentes de nacionalidades estrangeiras, com uma esmagadora maioria de iranianos", disse o diretor da organização não-governamental OSDH, Rami Abdel Rahman, à agência noticiosa France Presse.
"Pela natureza dos alvos, é provável se tratar de um bombardeio israelense", considerou o responsável.
A agência oficial síria Sana também havia anunciado terem sido disparados, no domingo, "mísseis inimigos" contra "posições militares" governamentais nas províncias de Hama e Aleppo, sem identificar a origem do ataque.
À rádio militar de Israel, o ministro dos Transportes, Yisrael Katz, afirmou desconhecer a situação.
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Israel e a Síria continuam oficialmente em guerra há décadas. As relações se agravaram ainda mais com o apoio prestado ao regime sírio pelo movimento xiita libanês Hezbollah e pelo Irã, dois dos maiores inimigos de Israel.
No início do mês, o ministro da Defesa israelita, Avigdor Lieberman, advertiu que a aviação israelense destruirá os sistemas de defesa antiaérea da Síria se o exército do Presidente sírio, Bashar al-Assad, voltar a disparar mísseis contra aparelhos de Israel.
A guerra na Síria já causou a morte de 350.000 pessoas e provocou milhões de refugiados e deslocados. Com informações da Lusa.