© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Após passar um ano e nove meses preso, o ex-ministro José Dirceu está solto desde setembro do ano passado. Condenado por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, ele aguarda em liberdade o julgamento de todos os recursos na segunda instância, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
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No último dia 19, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou os embragos infringentes apresentados pela defesa de Dirceu. Agora, os advogados devem entrar com os embargos de declaração, que não têm o poder de mudar a pena - de 30 anos, 9 meses e 11 dias -, mas apenas esclarecer pontos da sentença. A Corte já se manifestou pela execução provisória da pena, após o esgotamento dos recursos na segunda instância.
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Até lá, de acordo com informações da rádio CBN, Dirceu tem se dedicado à família, aos amigos, a militantes, ainda a ver seriados, seu mais novo passatempo. Ao ser questionado sobre a possibilidade de sair do país, algo que tem sido sugerido com frequência pelos aliados do ex-ministro, ele nega com veemência.
"A vida não é assim. Com Lula preso, não há chances de deixar o Brasil", afirma, referindo-se ao compromisso com o ex-presidente da República, detido desde o último dia 7, na superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba.