Cai para 29 o número de possíveis vítimas na queda de prédio em SP

Oficialmente, a equipe só tem certeza de uma vítima, um homem que estava sendo resgatado do incêndio na hora da queda do edifício

© Paulo Whitaker/Reuters

Brasil tragédia 02/05/18 POR Estadao Conteudo

O Corpo de Bombeiros reduziu de 44 para 29 o número de possíveis vítimas que estariam soterradas sob os escombros do prédio que desabou na madrugada de terça-feira, 1, no Largo do Paiçandu, no centro de São Paulo. Oficialmente, a equipe só tem certeza de uma vítima, um homem que estava sendo resgatado do incêndio na hora da queda do edifício.

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A estimativa de desaparecidos foi atualizada depois que o serviço de assistência social da Prefeitura conseguiu localizar mais sem-teto que estavam cadastrados como moradores do prédio ocupado no centro. Os dados da administração municipal revelam que haviam 317 pessoas que viviam no local consumido por um incêndio até desabar.

"Nós tivemos um número de 44 desaparecidos. Há algum tempo recebemos informações das assistentes sociais de que o número poderia ter sido reduzido para 29 pessoas que ainda não foram localizadas. Então são 29 pessoas que teoricamente estavam cadastradas ou pertenciam a essa edificação mas que eles não conseguiram localizar", afirmou o major Max Alexandre Schroeder.

+ Prédio que desabou foi de sede da Polícia Federal a 'favela vertical'

Além do homem que estava sendo resgatado no momento do desabamento, identificado como Ricardo, moradores da ocupação disseram que uma mulher chamado Selma não teria conseguido sair do prédio com seus dois filhos gêmeos de oito anos de idade. "Todo mundo conhecia a Selma, lutadora como a gente. Ela morava no oitavo andar e não conseguiu sair", contou o desempregado Cosme Aleixo da Silva, de 54 anos.

Segundo os Bombeiros, 75 homens e mulheres da equipe de resgate trabalham na madrugada desta quarta-feira, 2, para tentar salvar alguém com vida dos escombros. O major Schroeder afirmou que os agentes estão usando equipamentos menores como britadeiras para retirar as estruturas e só depois de 48 horas da tragédia, quando a chance de encontrar alguém com vida é quase nula, que eles usaram máquinas pesadas como retroescavadeiras. Com informações do Estadão Conteúdo.

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