Advogado acredita em perseguição a Temer após saída da presidência

Antonio Claudio Mariz considera, no entanto, que não serão adotadas medidas mais extremas, como condução coercitiva ou detenção

© Wilson Dias/Agência Brasil

Política Previsão 14/05/18 POR Notícias Ao Minuto

O presidente da República, Michel Temer, é alvo de quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Duas das investigações foram barradas por decisão da Câmara dos Deputados, e só podem ser retomadas a partir de janeiro, quando ele perder o foro. As outras duas estão em tramitação na Corte.

PUB

Em uma das denúncias arquivadas, apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR), Temer é acusado de ter se aproveitado da condição de chefe do Poder Executivo para receber, por intermédio de um ex-assessor, Rodrigo Rocha Loures, “vantagem indevida” de R$ 500 mil. O valor teria sido ofertado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, investigado pela operação Lava Jato.

Na segunda denúncia, Temer e parlamentares do MDB, que também constam na denúncia, são acusados de participação em suposto esquema de corrupção envolvendo integrantes do partido na Câmara, com objetivo de obter vantagens indevidas em órgãos da administração pública.

+ Por alianças estaduais, PT pondera discurso: 'Ciro não é inimigo'

Em relação aos dois inquéritos em tramitação no STF, um apura suspeitas de repasses da Odebrecht a campanhas eleitorais do MDB, em troca de vantagens para a empresa, e outro investiga o favorecimento de empresas do setor portuário, por meio de decreto assinado por Temer, em maio do ano passado.

No desenrolar deste segundo processo, amigos do presidente chegaram a ser presos, durante a operação Skala, entre eles o advogado José Yunes, o coronel João Baptista Lima Filho e o ex-ministro Wagner Rossi.

Todo esse cerco leva o advogado de Temer, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, a afirmar que, a partir de janeiro do próximo ano, “começará uma ativa e intensa ação persecutória, de investigação, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal” sobre o presidente.

Ele diz, no entanto, de acordo com informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que a expectativa é de que tudo ocorra “dentro da legalidade”. Também considera que não serão adotadas medidas mais extremas, como condução coercitiva ou detenção, que “ainda precisam ser bem fundamentadas no Brasil”.

A avaliação feita por Mariz é reforçada pela postura de alguns procuradores que atuam nas investigações contra o presidente. Alguns deles, ainda conforme a colunista, já falam sem rodeios a interlocutores que o emedebista poderá sofrer medidas cautelares assim que deixar o cargo e perder o foro privilegiado.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 12 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama MAIDÊ-MAHL Há 13 Horas

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 12 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 10 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

fama Harry e Meghan Markle Há 4 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

esporte Indefinição Há 12 Horas

Qual será o próximo destino de Neymar?

brasil São Paulo Há 12 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

fama Documentário Há 4 Horas

Diagnosticado com demência, filme conta a história Maurício Kubrusly

brasil Brasil Há 8 Horas

Jovens fogem após sofrerem grave acidente de carro; vídeo

fama LUAN-SANTANA Há 12 Horas

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento