© Ricardo Moraes / Reuters
A defesa do ex-presidente Lula protocolou um pedido para que ele permaneça preso na Polícia Federal (PF) em Curitiba e não seja transferido, como pediu à Justiça a própria Superintendência da PF na cidade.
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Eles pedem também que, caso alguma transferência ocorra, ela seja para uma "Sala de Estado Maior, em instalações militares situadas no raio da Grande São Paulo".
Em ofício do final de abril à juíza Carolina Lebbos, da execução penal, os policiais pediram a transferência do ex-presidente para "um estabelecimento prisional adequado para o cumprimento da pena imposta", afirmando que os transtornos causados pela presença dele na carceragem da PF são inúmeros e os gastos para mantê-lo, muito altos -cerca de R$ 300 mil em um mês.
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O pedido da defesa cita trechos da decisão de Sergio Moro que determinou a prisão de Lula. Nela, o juiz afirma que "uma espécie de Sala de Estado Maior" havia sido previamente preparada na Superintendência "em razão da dignidade do cargo [de Presidente da República] ocupado" por Lula.
Instado a se manifestar, o Ministério Público também já apresentou parecer contrário à transferência do ex-presidente. Com informações da Folhapress.