Com apoio de manifestantes, líder opositor é eleito premiê da Armênia

País está há quase cinco semanas sob intensa disputa política

© Reuters

Mundo Disputa 08/05/18 POR Folhapress

O Parlamento da Armênia aprovou o líder opositor Nikol Pashinian, 42, como novo primeiro-ministro nesta terça-feira (8), em tentativa de por fim à crise política que atinge o país desde 13 de abril.

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Único candidato ao cargo, Pashinian foi eleito com 59 votos a favor -ele precisava, no mínimo, do apoio de 53 dos 105 deputados da Casa.

A Armênia está há quase cinco semanas sob intensa disputa política, desde que o ex-presidente Serzh Sarkisian -que deixou o cargo no início de abril após dez anos- anunciou que assumiria como primeiro-ministro.

A oposição, liderada por Pashinian, disse que isso era uma tentativa dele de se manter no poder e imediatamente deu início a protestos, que desde então tem paralisado Erevan, a capital do país.

Sarkisian até conseguiu se eleger premiê, mas durou apenas seis dias no cargo. Pressionado pelos manifestantes, ele renunciou em 23 de abril.

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Sua saída, porém, não diminuiu os protestos, que passaram a exigir também que seu Partido Republicano deixasse o poder. Além de ter maioria no Parlamento, a sigla também controla a Presidência e indicou o premiê interino, Karen Karapetyan, nomeado após a renúncia de Sarkisian.

Os parlamentares se reuniram no último dia 1º para eleger um novo primeiro-ministro e o opositor Pashinian foi candidato único. Ele, porém, não conseguiu ser eleito nesta primeira ocasião após os deputados do Partido Republicano decidirem não apoiá-lo. No fim, foram 45 votos a favor e 55 contrários.

Já nesta segunda votação, porém, parte da sigla aceitou apoiar Pashinian porque caso seu nome não fosse aprovado, o Parlamento seria dissolvido e novas eleições seriam convocadas -com a popularidade em baixa, o partido temia perder a maioria dos deputados.

A convivência entre o novo primeiro-ministro da Armênia e o Parlamento, no entanto, ainda é considerada complexa por analistas, que não descartam a convocação de um novo pleito no país em breve. Com informações da Folhapress.

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