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O cineasta Roman Polanski descreveu o movimento #MeToo como "histeria coletiva" em entrevista à edição polonesa da revista Newsweek desta semana.
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Expulso da Academia Americana do Oscar por acusação de abuso sexual, o franco-polonês criticou o movimento contra assédio apoiada por diversas estrelas de Hollywood. “Parece-me que é uma histeria coletiva, do tipo que acontece nas sociedades de tempos em tempos”, disse o diretor.
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Para ele, tais movimentos “às vezes tomam um rumo mais dramático, como a Revolução Francesa ou a noite de São Bartolomeu na França (massacre de protestante em 1572), e às vezes menos sangrenta, como em 1968 na Polônia (revolta estudantil e campanha antissemita) ou o macarthismo nos Estados Unidos”, afirmou.
“Todos, impulsionados principalmente pelo medo, se esforçam para se juntar a esse movimento. Quando observo isso, me lembra a morte de um amado líder norte-coreano, que fez todo mundo chorar terrivelmente, e alguns choravam tão forte que não pudemos deixar de rir”, disse Polanski.
“Então, é puramente hipocrisia?”, questionou o jornalista. “Na minha opinião, é tudo hipocrisia”, atacou o diretor.