© Renan Olaz/Câmara do Rio
Após testemunha chave denunciar o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM Orlando Oliveira de Araújo como responsáveis pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), a Secretaria de Segurança determinou que o comando da Polícia Civil passe a dar proteção imediata ao delator.
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A informação foi confirmada pelo Globo, com fontes do comando das polícias. A testemunha diz estar jurado de morte, uma vez que o miliciano acredita que sua prisão é resultado de uma denúncia feita por ele.
O delator, que trabalhou para um dos mais violentos grupos paramilitares do Rio, decidiu procurar a polícia para revelar o que sabia em troca de proteção. Ele garante que o parlamentar e o ex-PM queriam a morte da vereadora, executada no dia 14 de março, no Estácio. O motorista dela, Anderson Gomes, também foi assassinado na ação.
Em depoimentos à Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, a testemunha informou datas, horários e até locais de reuniões entre o vereador e o miliciano. Orlando Curicica, como é conhecido, hoje cumpre pena em Bangu 9. Ele ainda detalhou como a execução foi planejada. As conversas entre os dois teriam começado em junho do ano passado.
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