Em derrota para Macri, Congresso argentino rejeita aumento de tarifas

A votação da última madrugada ocorreu em meio a protestos do lado de fora do Congresso

© Marcos Brindicci/Reuters

Mundo crise 10/05/18 POR Folhapress

Em meio a duras críticas ao pedido de ajuda do governo argentino ao FMI, a Câmara de Deputados do país, de maioria opositora, aprovou em meia-sanção -significa que a legislação passa agora ao Senado, também opositor- o projeto de lei que busca limitar os aumentos de tarifas.

PUB

Os chamados "tarifaços" têm sido realizados pelo governo desde que Mauricio Macri assumiu a Presidência em 2015, para cortar gastos sociais, retirando gradualmente os generosos subsídios do kirchnerismo (2003-2015). São, porém, altamente impopulares.

Leia também: Israel afirma ter destruído infraestruturas iranianas na Síria

A votação da última madrugada ocorreu em meio a protestos do lado de fora do Congresso.

A oposição saiu vencedora, por 133 votos contra 94, e rejeitou o aumento que chegaria a 40% em tarifas de gás, eletricidade e luz.

A tensão agora se volta para o Executivo, pois Mauricio Macri já indicou que vetará o projeto, mesmo se for aprovado pelas duas câmaras.

Se isso ocorrer, a tensão entre Executivo e Congresso tende a se elevar, tendo havido, nas últimas semanas, o abandono da aliança governista Cambiemos de parte dos deputados da União Cívica Radical, principal partido da base de apoio de Macri.

A pressão do lado de fora do Congresso se estendeu durante a noite, e apoiadores dos partidos de esquerda preparam novos atos se Macri vetar a lei de aumentos.

Algo parecido aconteceu no primeiro tarifaço, em 2016, quando o caso foi levado à Suprema Corte, e o governo teve de baixar o teto do aumento pretendido, que chagava a quase 1000% em alguns casos.

Apesar de o tom das ruas ter sido marcado pela rejeição às tarifas, havia muitos cartazes contra o FMI, e o pedido de ajuda foi citado por vários dos deputados que votaram contra o "tarifaço", como o ex-candidato presidencial Nicolás Del Caño, que usou durante toda a tarde, como vários de seus colegas, o cartaz "Não ao FMI" diante de seu microfone. Com informações da Folhapress.

 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

economia Dinheiro Há 8 Horas

Entenda o que muda no salário mínimo, no abono do PIS e no BPC

mundo Estados Unidos Há 9 Horas

Momento em que menino de 8 anos salva colega que engasgava viraliza

fama Patrick Swayze Há 22 Horas

Atriz relembra cena de sexo com Patrick Swayze: "Ele estava bêbado"

brasil Tragédia Há 9 Horas

Vereador gravou vídeo na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira pouco antes de desabamento

tech Aplicativo Há 8 Horas

WhatsApp abandona celulares Android antigos no dia 1 de janeiro

fama Mal de parkinson 22/12/24

Famosos que sofrem da doença de Parkinson

brasil Tragédia Há 2 Horas

Sobe para 14 o número desaparecidos após queda de ponte

fama Emergência Médica Há 9 Horas

Gusttavo Lima permanece internado e sem previsão de alta, diz assessoria

brasil Tragédia Há 9 Horas

Mãe de dono da aeronave que caiu em Gramado morreu em acidente com avião da família há 14 anos

fama Condenados Há 17 Horas

Famosos que estão na prisão (alguns em prisão perpétua)