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O homem apontado como miliciano da Zona Oeste do Rio, Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como "Orlando de Curicica", divulgou carta datada de quarta-feira (9) na qual nega a participação no crime contra a vereadora Marielle Franco. A carta de Orlando foi divulgada pelo jornal "O Dia".
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"Eu, Orlando Oliveira de Araújo, venho por meio desta esclarecer sobre os fatos que estão sendo veiculados na imprensa sobre o assassinato da vereadora Marielle e de seu motorista Anderson, que não tenho qualquer envolvimento nesse crime bárbaro", diz o texto.
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Ainda segundo o documento, Orlando está à disposição das autoridades. Ele ataca o delator, identificando-o, e diz que não "tem qualquer autoridade" por ser — o delator — miliciano.
"Informo também que nunca estive com o vereador (Marcello) Siciliano em nenhuma oportunidade", diz ele, em alusão ao parlamentar, que, na delação, também encomendou a morte de Marielle.
"Por fim, com todo respeito à vereadora Marielle, eu nunca tinha ouvido falar dela".7
Uma testemunha-chave do assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes denunciou o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM. Após a denúncia, a Secretaria de Segurança determinou que o comando da Polícia Civil passe a dar proteção imediata ao delator.
O ex-PM delatado está preso por ordenar execução similar.