© Sergei Karpukhin/Reuters
A morte da enfermeira Priscila Coral Ramalho, de 38 anos, cujo corpo foi encontrado na última quinta-feira (10), em Peruíbe, interior de São Paulo, chocou o país. Isto porque o suspeito do crime é o seu próprio filho Felipe Coral, de 18 anos, que agora também vai ser investigado pelo assassinato do pai. Clayton Ramalho foi encontrado morto em novembro do ano passado na casa em que morava com o jovem na época, em Borda da Mata, Minas Gerais.
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Conforme relata o G1, o pai, ex-marido de Priscila Ramalho, teria sido moto com golpes de jiu-jitsu do filho, que dava aulas de artes marciais. O Ministério Público vai investigar a suspeita de morte por asfixia através de um golpe de jiu-jitsu conhecido como "mata leão".
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"Ele era à época dos fatos menor de idade, já demonstrava segundo os familiares alguns transtornos mentais que o levavam a praticar atos em certa medida violentos e não se descarta a possibilidade de que realmente tenha sido essa a causa da morte, embora a perícia não tenha sido conclusiva nesse sentido", disse o promotor Sérgio Brito Ferreira ao portal.
Morte da mãe
A enfermeira Priscila Coral foi encontrada morta, caída no chão do banheiro da sua residência, com marcas de sangue ao redor. Ela chegou a ser socorrida, mas não sobreviveu aos ferimentos. O filho Felipe Coral despertou suspeitas ao aparecer com marcas de arranhões no braço e na face e foi questionado pela polícia. Ele acabou sendo preso por ter se comportado de forma confusa e contraditória ao falar do ocorrido.
O enterro da vítima ocorreu na manhã deste sábado (12), em Pouso Alegre, Minas Gerais, onde familiares e amigos se despediram. Segundo uma amiga da enfermeira revelou ao G1, o filho era dependente químico e sofria de esquizofrenia. Ele teria recebido alta da clínica de reabilitação na quarta-feira (9), um dia antes da morte da mãe. Felipe Coral segue preso na Cadeia Pública de Peruíbe.