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Apesar de já existirem desde 1995, os emojis caíram no gosto do público a partir da sua inclusão no teclado do iOS pela Apple, em 2011. Desde então, os desenhos promoveram uma nova forma de comunicação e acabaram sendo adotados por outras fabricantes. Como toda comunicação, eles também se adaptam às exigências dos seus usuários e ganham novas versões anualmente.
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O site TechTudo fez uma fez uma lista para te ajudar a lembrar como eram e como ficaram algumas figuras, além de explicar os "polêmicos" motivos das mudanças. Confira:
Pistola: em abril deste ano, o Google, Facebook e Microsoft começaram a substituição das armas de fogo por pistolas de água. A troca será realizada gradativamente pelas fabricantes.
A Apple fez a substituição já em 2016, seguida pelo WhatsApp, Twitter e Samsung.
A mudança foi motivada pelo debate sobre a regulamentação do uso de armas nos Estados Unidos, principalmente após a invasão de uma escola por um ex-aluno armado na Flórida, em fevereiro deste ano, que fez 17 mortes.
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Alimentos: por incrível que parece, esses emojis são controversos. Como lembra a publicação, o emoji de hambúrguer do Google, por exemplo, foi considerado portador de um erro "grave": o queijo estava embaixo da carne, enquanto o "correto" seria por cima.
Também a versão do Google do emoji da cerveja foi questionada, pois o líquido estava pela metade, mas tinha espuma na parte de cima da caneca. Além disso, o tom do amarelo não agradou.
O cookie da Samsung também foi contestado. Ele era, na verdade, a figura de um cream cracker, ao invés do biscoito com gotas de chocolate.
A paella da Apple não escapou dos olhos atentos, pois tinha ingredientes que não constam na receita original do prato espanhol. Os camarões e ervilhas foram logo substituídos por frango e feijões verdes.
Etnias: pensando na representatividade, em 2015, o WhatsApp passou por uma atualização na qual todas as figuras humanas ganharam seis opções de tom de pele, tendo como padrão uma cor amarela. Logo, outras fabricantes aderiram à mudança.
Famílias: também na linha da representatividade, em 2015, o iOS 9.1 trouxe famílias com casais do mesmo sexo em sua atualização. Foram disponibilizados ícones de núcleos compostos por pai e mãe, dois pais e duas mães, com variação apenas do gênero das crianças. Os casais homossexuais também apareceram na lista. A mudança logo foi acolhida por outras fabricantes.
A princípio, todos os elementos eram da cor amarela, até que, em agosto de 2016, a Microsoft passou a permitir fazer 52 mil combinações, com a inclusão de casais inter-raciais e pais e mães solteiros. Posteriormente, o Facebook fez modificação semelhante.
Gêneros: atendendo aos anseios pela igualdade de gênero, o Google lançou, em maio de 2016, ícones de profissionais masculinos e femininos para todas as profissões, mesmo aquelas mais comuns para um dos sexos.
Em setembro do mesmo ano, a Apple trocou a blusa rosa de um emoji que realizava uma série de movimentos para uma vestimenta com uma cor mais neutra, além de ganhar uma versão masculina.
Coração grande e tamanho dos emojis: a partir de outubro de 2016, o tamanho dos emojis passou a se diferenciar de acordo com a quantidade de ícones enviados sozinhos em uma mesma mensagem.
Em 2015, surgiu o coração vermelho, que fica grande e pulsante quando enviado sozinho.
Seis dedos: em 2016, o símbolo representado pelos dedos cruzados da Samsung tinha seis dedos. Ele foi corrigido meses depois dos apelos dos usuários. A marca, aliás, já ficou famosa por emojis "polêmicos", como o "revirar de olhos", que não representava a ironia desejada, e o sorriso "sem graça", que parecia uma pessoa com raiva.
Estilo Blob: o Google extinguiu os emojis do estilo "blob", sigla em inglês para objeto grande básico, em tradução literal. O objetivo da troca foi tornar os ícones mais próximos do padrão de outras fabricantes e reduzir ruídos de comunicação.
Animojis: o iPhone X traz a última novidade na evolução dos emojis: figuras em três dimensões que reproduzem as expressões faciais dos usuários, além de sons feitos em pequenos vídeos.