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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,1 bilhões nas duas primeiras semanas de maio. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o saldo resulta da diferença entre exportações totais no valor de US$ 8,8 bilhões e importações de US$ 5,7 bilhões. No acumulado do ano até agora, as exportações somam US$ 83,4 bilhões e as importações, US$ 59,9 bilhões, com saldo positivo de US$ 23,4 bilhões. Nesse mesmo período de 2017, o saldo era de US$ 24,3 bilhões. As informações são da Agência Brasil.
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Nas previsões mais recentes, analistas de mercado ouvidos pelo Banco Central estimam que a balança comercial em 2018 deve fechar com saldo positivo entre US$ 50 bilhões e US$ 52 bilhões, menor do que o saldo de US$ 67 bilhões do ano passado, que havia sido o melhor resultado em quase 30 anos.
EXPORTAÇÕES
As exportações na primeira quinzena de maio cresceram 23,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Elas foram puxadas principalmente pela comercialização de produtos básicos, como petróleo bruto, carne de frango, minério de cobre, soja em grãos e farelo de soja, que totalizaram US$ 611,1 milhões.
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Também contribuiu para o crescimento a venda de produtos semimanufaturados, como óleo de soja, celulose, ferro-ligas, madeira serrada ou fendida, com mais de R$ 136,6 milhões em vendas, e de produtos manufaturados, incluindo motores e turbinas de aviação, chapas, tiras, películas de lâminas de plástico, suco de laranja congelado, polímeros plásticos e veículos de carga, gerando receitas de US$ 337 milhões.
Em relação ao mês passado, houve avanço de 17,4% na venda de produtos brasileiros para o exterior, em termos de média diária apurada pelo governo.
IMPORTAÇÕES
Nas importações, a média diária até a segunda semana de maio deste ano foi de US$ 720,6 milhões, um valor 30,7% acima da média de maio de 2017. Houve aumento de compra externa de produtos farmacêuticos (+50,6%), equipamentos mecânicos (+45,8%), equipamentos eletroeletrônicos (+33%), combustíveis e lubrificantes (+31,1%), e químicos orgânicos e inorgânicos (+30%). Na comparação com abril, houve crescimento de 9,7% nas importações. Com informações da Folhapress.