© Pedro Souza/ Atlético
Uma semana depois de abrir mão e ser eliminado para o San Lorenzo na Sul-Americana, o Atlético-MG voltou a sofrer um golpe duro e caiu novamente, desta vez para a Chapecoense, pela Copa do Brasil, nesta quarta-feira (16).
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Em pleno mês de maio, só restou à equipe lutar por um final de ano digno e em uma boa posição no Brasileiro. Agora com um único torneio inteiro pela frente, Thiago Larghi não esconde a necessidade de reforçar o time e conta com a diretoria para trazer peças certeiras, principalmente no setor ofensivo.
Nas partidas contra o San Lorenzo e Chapecoense, o Atlético precisava de um gol para manter suas chances de classificação, mas passou em branco em ambas e não balançou as redes em quatro jogos. O setor ofensivo é uma das carências.
"A gente tem que aproveitar essa oportunidade, tratar com seriedade, corrigir os erros, fazer uma autocrítica e saber que tem pontos a melhorar. Quem sabe, a espera de reforços que venham para nos ajudar, isso vai ser importante para a temporada. Sei que a diretoria está trabalhando nisso", comentou Larghi, após a queda em Chapecó.
Cazares, principal organizador, divide ótimas apresentações com jogos tímidos, e não tem um reserva à altura. Seu companheiro Otero também não atravessa boa fase e vem deixando a desejar."Não só pelo Otero e Cazares, mas para reforçar o grupo. A gente tem a necessidade de meio e ataque sim, mas é questão de fortalecimento do grupo. As peças que a gente tem são boas, produzem, mas precisa reforçar sim, porque o Campeonato Brasileiro é muito longo. Tem muitas rodadas, tem cartão, lesão, então, tudo isso tem que ser levado em conta, reforçar a qualidade do elenco sim, é sempre bom", comentou o treinador.
BRASILEIRO
Esta é a primeira vez desde 2012 que o Atlético chega ao mês de maio somente com o Brasileiro pela frente. Nos últimos anos, a equipe ainda dividia suas atenções com a Copa do Brasil ou Libertadores.
Desta vez, uma decisão conjunta foi tomada na semana passada para abrir mão da Sul-Americana, praticamente minando as chances de classificação. A aposta era de chegar firme na Copa do Brasil e Brasileiro, mas metade da meta já caiu por terra com a mais recente eliminação.
"Não lamento [ter escalado reservas contra San Lorenzo]. Ali foi uma decisão com base na fisiologia, uma decisão conjunta da comissão técnica e diretoria. O jogo foi bem jogado, na terça passada. Não venceu por ocasião do futebol. Houve um saldo positivo, ganhamos alguns jogadores que entraram ali, como o Bremer, o Yago e o Alerrandro mostrou que pode ser o reserva do Ricardo Oliveira", acrescentou o técnico. (Folhapress)