© Pixabay
Na Califórnia, um homem de 29 anos acusado em diversos casos de tortura e abusos contra menores, incluindo seus próprios filhos, negou as acusações e garantiu que "não é um monstro".
PUB
Jonathan Allen e sua companheira, Ina Rogers, de 30, foram detidos após as autoridades encontraram dez crianças em condições desumanas em uma casa nos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira (16), as autoridades norte-americana informaram que o casal submetia as crianças a torturas que incluíam afogamento, dardos e água fervendo.
Em uma entrevista ao canal KGO-TV a partir da prisão, o acusado disse não ter cometido os abusos: "eu não fiz nada do que disseram que eu fiz".
"Não sou perfeito, ninguém é perfeito", argumentou, "mas não sou um animal, nem um torturador, nem um monstro", defendeu-se o pai biológico de algumas das vítimas.
Allen foi acusado por sete casos de tortura e nove por abuso de crianças.
Em documentos apresentados à Promotoria, é possível saber que tipo de agressões eles cometiam: "Continuamente as crianças eram agredidas, estranguladas, mordidas, atacadas com pistolas de ar comprimido, agredidas com pedaços de pau e submetidas ao submarino", uma técnica de tortura que consiste em manter a vítima sob a água para não respirar.
+ Mulheres dizem 'Não' ao machismo em protesto no Chile
A Promotoria ainda revelou que "devido aos diversos tipos de abuso, as crianças têm distintos tipos de cicatrizes, incluindo braços fraturados", acrescentando que os dois também ferviam água para jogar nos menores.
Jonathan e Ina foram detidos em 31 de março em sua casa na cidade de Fairfield, ao norte de San Francisco, na sequência de uma ligação de um menino à Polícia.
Os policiais chegaram ao local e encontraram nove crianças encolhidas no centro da sala de uma casa, onde havia lixo e fezes por toda parte.
"As crianças descreveram detalhadamente todos os abusos", que eram cometidos há vários anos.
A mulher foi detida sob a acusação de abuso infantil, e o marido, por abuso e tortura.