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A estimativa é que pelo menos 20 mil haitianos tenham passado por Brasileia, aumentando a demanda por serviços. Até agora foram gastos R$ 15 milhões no acolhimento dos haitianos. “Brasileia é uma cidade pequena, que estava tumultuada com a quantidade de imigrantes e lidando com a situação há quatro anos. O governo entendeu que a alternativa é enviá-los para Rio Branco. Os imigrantes não vêm para ficar. O estado [Acre] é a porta de entrada”, informou Mourão.
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Nos abrigos, os estrangeiros recebem alimentação, documentação, serviço de atenção à saúde e oferta de trabalho por parte de representantes de empresas que visitam o local. Com o fechamento do abrigo, desde a semana passada, 950 estrangeiros deixaram Brasileia rumo a São Paulo e aos estados da região Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. "Eles [os estrangeiros] sabem para onde vão, têm roteiros, eles não vêm sem ter isso. Há quem fique em São Paulo, muitos outros vão para o sul", disse o secretário de Direitos Humanos do Acre.