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No último comício de campanha antes da eleição de domingo (20), o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, insultou os presidentes colombiano, Juan Manuel Santos, e argentino, Mauricio Macri. "Santos, vai pro caralho, não nos importa o que você pensa", disse Maduro, diante de uma multidão vestida de vermelho, no centro de Caracas.
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Trata-se de uma resposta ao anúncio do colombiano de que não reconhecerá o resultado da eleição presidencial. Outros países da região, como o Brasil, consideram a consulta ilegítima por não assegurar a participação plena da oposição.
O ditador também mirou o presidente argentino. Ao lado do ex-jogador Maradona, chamou-o de lixo por voltar a recorrer ao FMI (Fundo Monetário Internacional).
O governo argentino pediu ajuda ao Fundo para lidar com a desvalorização do peso, a moeda local.
Por outro lado, Maduro saudou o presidente turco, Recep Tayyp Erdogan, que promove uma escalada autoritária em seu país, incluindo a prisão de adversários políticos e jornalistas e o fechamento de meios de comunicação.
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Além da Turquia, disse que China, Rússia, Belarus, Irã e Índia são "o novo mundo que se levantou e com o qual estamos firmemente conectados". Desses países, apenas a Índia tem um regime democrático.
Sobre assuntos domésticos, Maduro admitiu que a corrupção é um problema e prometeu uma "revolução econômica" caso seja reeleito, mas não usou a palavra crise nem mencionou a hiperinflação, a maior do mundo, beirando os 14.000% ao ano.
"Não se pode tapar os olhos e não ver o que está mal. Há muita corrupção, é preciso enfrentá-la", discursou. Com informações da Folhapress.