© REUTERS/Kevin Lamarque
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta quinta-feira (18) uma "proteção muito forte" ao ditador Kim Jong-un caso a Coreia do Norte faça a desnuclearização do país. O republicano ainda afirmou que seu governo não está buscando o "modelo da Líbia" nas negociações com Pyongyang, o que se distancia das declarações dadas por um de seus principais assessores, John Bolton, que causou um desconforto com o governo norte-coreano.
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Muammar Gaddafi, da Líbia, abandonou as armas nucleares em 2003 em troca de receber incentivos econômicos. "O modelo da Líbia não é um modelo que estamos pensando na Coréia do Norte", disse o magnata.
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O acordo que Trump considera fazer com Kim Jong-un seria "algo em que ele estaria lá, ele estaria em seu país, ele estaria governando seu país, seu país seria muito rico".
"Se você olhar para a Coreia do Sul, isso seria realmente um modelo sul-coreano em termos de sua indústria. Eles são pessoas incríveis e trabalhadoras", acrescentou o presidente norte-americano.
A polêmica fez com que Kim ameaçasse a cúpula história com Trump marcada para o dia 12 de junho, no Singapura. "Se os Estados Unidos estiverem tentando nos encurralar para forçar nossa desnuclearização de maneira unilateral, não mais estaremos interessados no diálogo e só poderemos reconsiderar nossa pré-disposição em relação à cúpula", disse o vice-chanceler da Coreia do Norte, Kim Kye-gwan, em nota publicada pela agência estatal "KCNA". (ANSA)