© Ricardo Moraes/Reuters
O chefe do tráfico de drogas do morro da Barão, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, foi morto na manhã deste sábado (19) durante operação das polícias com apoio das Forças Armadas. Foragido há pelo menos dois anos, o traficante Sérgio Luiz da Silva, conhecido como Da Rússia, foi morto no Complexo do Lins, na zona norte, em desdobramento de ações que começaram na noite de sexta-feira (18).
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Desde às 17h de sexta (18), 300 policiais militares e 280 policiais civis fazem uma operação na região da Praça Seca, zona oeste. A ação tem apoio de 2.800 militares das Forças Armadas. Homens fizeram incursões nas favelas Bateau Mouche, Caixa D'Água, Chacrinha, Mato Alto, Barão (José Operário), Covanca e Pendura-Saia.Após o cerco policial na zona oeste, criminosos fugiram por uma área de mata para favelas do Lins de Vasconcelos e Méier, na zona norte.
Policiais da UPP Camarista Meier surpreenderam os criminosos no meio da rota de fuga. Foi nesse momento que o traficante Da Rússia foi baleado e morto. Desde meados do ano passado que traficantes e grupos milicianos disputam territórios nas favelas da região da Praça Seca. A morte do traficante Da Rússia foi confirmada pelo Gabinete de Intervenção Federal na manhã deste sábado.
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Segundo o portal de notícias G1 outras seis pessoas foram mortas na operação, dado ainda não confirmado oficialmente pelas autoridades. Da Rússia é acusado de ter participado em maio de 2016 de um estupro coletivo de uma menor de idade no morro da Barão. Na ocasião, vazaram imagens nas redes sociais de homens comemorando o estupro da menor, que aparece desacordada no vídeo. Os homens chegam a dizer que 30 pessoas teriam participado do estupro.
O crime teve ampla repercussão e a vítima e sua mãe tiveram que deixar o Rio por meio do programa de proteção a testemunhas. Ainda de acordo com o gabinete da intervenção, ao menos 26 pessoas foram presas na operação deste sábado. Cinco fuzis, 16 pistolas e cinco granadas foram apreendias, bem como recuperados seis carros e drogas em quantidade ainda não contabilizada.
Seis barricadas instaladas por criminosos foram retiradas. Não há informações de feridos entre agentes das forças de segurança. A dinâmica da operação seguiu o roteiro de outras com o apoio das Forças Armadas no Rio. As polícias promovem incursões nas favelas e fazem a linha de frente no confronto. Militares dão apoio logístico, além de fazerem um cerco, com revistas a pedestres e veículos, nos principais acessos à comunidade alvo. Com informações da Folhapress.