© Carlos Garcia Rawlins / Reuters
Até o final deste domingo (20), os venezuelanos vão decidir se o atual presidente Nicolás Maduro, favorito à reeleição, permanece no cargo ou se ele terá que abrir espaço para outra força de governo. Em meio a uma acentuada crise econômica, social e política foram abertas às 6h (7h no horário de Brasília) as urnas de 14,5 mil centros de votação espalhados pelo país, onde 20,5 milhões de pessoas estão aptas a votar.
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Ainda assim, a estimada abstenção pode favorecer a reeleição de Maduro para mais seis anos de mandato no cargo que ocupa desde 2013, após a morte de Hugo Chávez.
Mesmo com um índice de rejeição de mais de 75%, outro ponto a favor do atual presidente seria a falta de adversários de pesos nas urnas, conforme destaca o G1. Ele enfrenta nas urnas o advogado, ex-prefeito e governador do estado de Lara Henri Falcón, o pastor evangélico Javier Bertucci e o engenheiro Reinaldo Quijada.
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Uma divulgada no último dia 5 de abril pela Atlantic Council revelou que quase metade dos venezuelanos avalia não votar nas eleições presidenciais, já que o voto não é obrigatório no país.
Inicialmente a eleição presidencial estava prevista para o fim deste ano, mas em 23 de janeiro a Assembleia Nacional Constituinte anunciou que o pleito seria antecipado para uma data anterior a 30 de abril, depois fixada em 22 de abril. Mais tarde, porém, voltou a ser remarcado para a segunda quinzena de maio.