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A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela desvalorizou neste domingo (20) as alegações feitas por alguns candidatos sobre violações das regras e acordos de garantia nas eleições presidenciais, afirmando que não são "nada" em comparação com outros processos.
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"Recebemos denúncias de natureza diferente, nada que se compare com outros processos eleitorais, mas a nossa avaliação demonstra que tudo decorreu com tranquilidade", referiu Tibisay Lucena, citada pela agência EFE.
Tibisay Lucena assegurou que as denúncias, majoritariamente feitas contra as organizações que apoiam a reeleição do presidente Nicolás Maduro, foram atendidas, analisadas e que outras foram reencaminhadas para poderem ser averiguadas.
Os candidatos Henri Falcon e Javier Bertucci relataram a existência de, pelo menos, 350 violações da lei eleitoral pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
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Em causa, está, principalmente, o uso da estrutura do PSUV e dos partidos aliados para registrar os eleitores através da plataforma chamada 'cartão da pátria', um sistema do Governo onde estão catalogadas informações pessoais dos venezuelanos .
Mais de 20,5 milhões de cidadãos foram chamados hoje às urnas para eleger o Presidente da República, que dirigirá a Venezuela até 2025.
O chefe de Estado, Nicolás Maduro, deverá ser reeleito. As eleições foram boicotadas pela generalidade da oposição - a Mesa de Unidade Democrática, principal coligação da oposição, apelou à abstenção - e consideradas fraudulentas por vários países.
Além de Maduro, concorrem outros três candidatos: Henri Falcón (dissidente do chavismo), o pastor evangélico Javier Bertucci e o engenheiro Reinaldo Quijada. Com informações da Lusa.