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A operação da Polícia Federal intitulada “Caixa de Pandora” colocou na Justiça, com a colaboração do Ministério Público do Distrito Federal, 35 pessoas que vão responder a crimes de desvio de recursos públicos.
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De acordo com a investigação realizada pela PF, o caso vem de 2009 e consistia no desvio de capitais para pagamento de propinas em favor do então governador, José Roberto Arruda. O dinheiro vinha, na sua maioria, através de contratos de informática faturados, em excesso, pelo Governo do Distrito Federal.
O grupo de pessoas denunciadas pelo MP-DF, onde também está incluído o ex-vice-governador Paulo Octávio, vai responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Eles terão ainda de devolver aos cofres públicos o dinheiro que foi desviado, que somado atinge os R$739 milhões.
De forma a agilizar o processo e para que não se arraste como o mensalão mineiro e petista, o MP vai dividir a denúncia em 17, facilitando as tramitações.