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"A OAB avisou para que essa reintegração fosse feita com cautela. Posso garantir que o melhor era o diálogo entre as pessoas. Deveríamos sentar, conversar, ver quem realmente é necessitado ali e fazer um cadastramento", afirma Cairo: "Não podemos aceitar o vandalismo, nem a irregularidade, mas também não aceitamos truculência e a situação de perigo a que estas pessoas estão sendo expostas".
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Representante dos moradores da ocupação, Maria José Silva, também criticou a ação: "Estamos sendo tratados como bichos. A solução que eles deram é um massacre. Fomos até eles e pedimos para acompanhar a reintegração, mas eles não aceitaram e o que estamos vendo é esta violência, com ônibus queimado, policial ferido e criança ferida".
"Muitas pessoas saíram desesperadas e deixaram as coisas lá dentro. Teve gente que saiu para trabalhar e agora não está conseguindo voltar nem para pegar os documentos", conta Maria José, que não mora na comunidade, mas vinha acompanhando a ocupação de perto por morar em uma favela próxima. "Estão falando que lá tem traficantes, mas são pessoas humildes que precisam de uma moradia", observou.