© Ricardo Moraes/Reuters
O Comando Conjunto das Forças Armadas informou nesta segunda-feira (21) que a operação na Praça Seca, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, entrou na segunda fase, que é a manutenção da estabilidade conquistada na primeira etapa, iniciada na sexta-feira (18) à noite nas comunidades do Bateau Mouche, Caixa D’Água, Chacrinha, Mato Alto, Barão (José Operário), Covanca e Pendura-Saia. Patrulhas dinâmicas alternadas com pontos de bloqueio e controle de vias tiveram início nesse domingo (20), sempre em horários e itinerários variados.
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De acordo com o comando da operação, estão sendo beneficiadas com esta operação, direta e indiretamente, cerca de 150 mil moradores das áreas abrangidas pelas ações no bairro da Praça Seca, que viviam em uma situação de tensão diária com a troca de tiros entre traficantes de drogas e milicianos que lutavam pelo controle da região.
A ação envolve cerco, estabilização dinâmica da área e remoção de barricadas. Revistas seletivas de pessoas e veículos também são feitas. A Polícia Militar participa da operação bloqueando as vias de acesso às comunidades e apoia as ações de estabilização dinâmica.
Pelo Twitter, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, parabenizou a Secretaria de Estado de Segurança pela integração nas operações feitas na Praça Seca, na Cidade de Deus, no Complexo do Lins e na região do Grande Méier. “O sucesso foi fruto de um trabalho de inteligência acurado que orientou ações, culminando com números robustos”, disse. Com informações da Agência Brasil.
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Na operação, oito pessoas morreram em confronto com as forças de segurança, 22 foram presas e três adolescentes apreendidos. Ao todo, foram apreendidos cinco fuzis, 17 pistolas, duas granadas, além de dezenas de celulares, alguns carros e motos roubadas e uma quantidade de drogas ainda não contabilizada. Entre os mortos, está Sérgio Luiz da Silva Júnior, o “Da Russa”, responsável pelo tráfico de drogas na Praça Seca, morto na mata fechada quando chegava ao Complexo do Lins, local que é controlado pela facção criminosa a qual Silva Júnior pertencia. Com informações da Agência Brasil.