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A Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR) aguarda o envio de documentos oficiais do Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro para, "caso seja confirmada a acusação", instaurar um procedimento disciplinar contra o advogado Antonio Figueiredo Basto.
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O jornal O Estado de S. Paulo revelou no último sábado, 19, que dois doleiros acusados de integrar o esquema de Dario Messer disseram em delações premiadas que entregaram mensalmente uma "taxa de proteção" a Figueiredo Basto.
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O advogado é um dos maiores especialistas do Brasil em colaborações premiadas. Em 2004, ele intermediou o primeiro acordo do tipo entre o doleiro Alberto Youssef e o juiz federal Sergio Moro no caso Banestado.
Em delações ao MPF-RJ, os doleiros Vinícius Claret, conhecido como Juca Bala, e Cláudio de Souza afirmaram que os integrantes do esquema de Messer pagaram US$ 50 mil por mês entre 2006 e 2013 a título de proteção contra o MPF e a Polícia Federal. O advogado nega as denúncias.
Por meio de nota, a OAB-PR disse que "os fatos denunciados são muito graves" e que Figueiredo Basto terá amplo direito de defesa "evitando-se condenações sumárias e indevidas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.