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Um dos condenados pelo assassinato do casal Von Richthofen, em 2002, Cristian Cravinhos de Paula e Silva, de 42 anos, teve seu pedido de liberdade negado pela Justiça de Sorocaba (SP) nesta terça-feira (22). O acusado cumpre pena por posse de munição e corrupção ativa há mais de um mês.
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De acordo com a revista Veja, a juíza Margarete Pellizari, da 2ª Vara Criminal da cidade, levou o passado de Cravinhos em consideração para tomar a decisão.
“O que impede, no caso dos autos, são as condições pessoais do réu e as circunstâncias de suas condutas. Ora, o réu, condenado por gravíssimo crime de homicídio triplamente qualificado à pena de 38 anos de reclusão, recentemente beneficiado com o regime aberto, estava nesta cidade, a aproximadamente uma centena de quilômetro de seu domicílio, tarde da noite, em um bar onde se envolveu em confusão, o que motivou o chamado da Polícia”, afirmou.
Em abril, Cravinhos foi detido suspeito de agredir a ex, tentar subornar policiais e portar arma de fogo, em Sorocaba.
No local, (a polícia) o abordou, e, diante da possibilidade de estar descumprindo regras do regime aberto, ao saber que seria conduzido ao plantão policial, ofereceu ao agentes públicos a quantia de 1000 reais, e, após ser encontrada a munição, ofereceu dividir com eles o dinheiro da venda de sua motocicleta”, completou a magistrada.
Relembre o caso
Suzane von Richthofen foi condenada a 39 anos por planejar a morte dos pais, Marísia e Manfred Von Richtofen, junto com o namorado da época, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian. Em 31 de outubro de 2002, a filha das vítimas permitiu a entrada dos irmãos Cravinhos, que foram até o quarto do casal Richtofen e mataram os dois a golpes de barras de ferro.